
Nascida em família de classe média alta, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o golpe militar de 1964. Iniciando na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Passou quase três anos presa (entre 1970 e 1972), primeiramente na "Operação Bandeirante - OBan", onde teria passado por sessões de tortura, e, posteriormente, no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).

Em 2002, participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Posteriormente, nesse mesmo ano, foi escolhida para ocupar o cargo de ministra de Minas e Energia onde permaneceu até 2005 quando foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil (de 21.06.2005 à 31.03.2010), em substituição a José Dirceu, seu colega de partido, que renunciara ao cargo após o chamado "escândalo do mensalão".
Em 2009, foi incluída entre os 100 brasileiros mais influentes do ano, pela Revista Época e, em novembro de 2010, a Revista Forbes, norte-americana, classificou-a como a 16ª pessoa mais poderosa do mundo.
No dia 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff foi eleita presidente do Brasil, cargo a ser ocupado pela primeira vez na história do país por uma mulher. Obteve 55.752.529 votos, que contabilizaram 56,05% do total de votos válidos. No seu pronunciamento, após eleita, disse: "Vou fazer um governo comprometido com a erradicação da miséria e dar oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Mas, humildemente, faço um chamado à nação, aos empresários, trabalhadores, imprensa, pessoas de bem do país para que me ajudem." No discurso, tratou de diversos temas, tais quais a valorização da democracia, a liberdade de imprensa, a liberdade religiosa e sobretudo as mulheres. Disse ainda que seu governo iria manter a inflação sob controle, melhorar os gastos públicos, simplificar a tributação e melhorar os serviços públicos para a população.
Dilma Rousseff escolheu a Rede Record para conceder sua primeira entrevista após a vitória das urnas. Ela respondeu às perguntas das jornalistas Ana Paula Padrão e Adriana Araújo, em Brasília, edição que elogiou por ter sido entrevistada justamente por mulheres. A presidente também foi a primeira eleita democraticamente, desde o fim do regime militar no Brasil, a dar uma entrevista que não fosse para a Rede Globo. E, durante a conversa, Dilma ainda anunciou que a Record seria a primeira a noticiar o novo ministério escolhido pela presidente, como de fato o fez.

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