quarta-feira, 28 de julho de 2010

VAMPIROS EMOCIONAIS VOCÊ CONVIVE COM ELES

Os vampiros estão de tocaia, mesmo agora, enquanto conversamos. Nas ruas em plena luz do sol, sob o tremular azulado das lâmpadas fluorescentes do escritório e talvez até sob as luzes acolhedoras do lar. Estão por toda parte, disfarçados em gente comum, até que suas necessidades internas os transformem em feras predadoras.
Não é o nosso sangue que eles sugam; é a nossa energia emocional.
Não se engane, não se trata dos aborrecimentos cotidianos que fervilham à sua volta como insetos ao redor da luz da varanda, facilmente enxotados com declarações afirmativas e firmes. São as autênticas criaturas das trevas. Além de ter o poder de importunar, tam¬bém nos hipnotizam para nos anestesiar a consciência com falsas promessas até sucumbirmos a seu encanto. Os Vampiros Emocionais nos atraem e depois nos sugam.
A princípio, os Vampiros Emocionais parecem melhores que as pessoas comuns. São tão inteligentes, talentosos e encantadores como um conde romeno. Gostamos deles, confiamos neles, espera¬mos mais deles do que das outras pessoas. Esperamos mais, recebe¬mos menos e, no fim das contas, saímos derrotados. Nós os convidamos a entrar na nossa vida e quase sempre só percebemos o erro quando eles desaparecem na noite, deixando-nos exauridos, com dor na nuca, carteira vazia ou talvez coração partido. Mesmo assim nos perguntamos: serão eles ou serei eu?
São eles. Os Vampiros Emocionais.

trecho retirado do livro "VAMPIROS EMOCIONAIS, DE Albert J. Bernstein, Ph.D."

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